Dia 10 de Junho - DIA DA ARTILHARIA
Nasceu em Dunquerque, França, em 10 de maio de 1801, vindo para o Brasil em 1817.
Com a Independência, o novo Império precisava organizar seu Exército. Por isto, mesmo sendo estrangeiro, Mallet foi aceito como cadete em novembro de 1822 e ingressou na Escola Militar em 1823, ano em que se naturalizou brasileiro, vindo a lutar na Guerra da Cisplatina.
Em 1831, foi demitido do serviço ativo “por não ser brasileiro nato”. Entretanto, com a eclosão da Revolução Farroupilha, foi convocado em 1837. Recebeu o posto de major da Guarda Nacional, lutando inclusive sob as ordens de Caxias. Terminado o conflito, voltou às atividades civis.
Retornou definitivamente ao Exército em 1851, quando foi lutar na Guerra contra Oribe e Rosas. Em 1864-1865, combateu na Guerra contra Aguirre. Na Guerra da Tríplice Aliança, comandou o 1º Regimento de Artilharia a Cavalo A eficiência e eficácia de suas guarnições valeram a essas o apelido de “artilharia revólver”. Além disto, houve a astuciosa decisão de proteger a linha de fogo com um largo e profundo fosso. Com isso, Mallet foi um dos responsáveis por impedir o avanço das tropas paraguaias e, ao final, garantir a vitória dos aliados. Participou de toda a guerra, acompanhado por seus três filhos.
Seguiu na carreira militar, tendo sido comandante da atual 7ª Região Militar. Alcançou todos os postos, chegando a general de exército.
Faleceu aos oitenta e quatro anos. Mallet foi sepultado em um monumento construído no quartel do “Regimento Mallet”, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, sucessor de seu velho 1º Regimento.
Foi reconhecido como patrono da Artilharia em 1962.
Reportagem/ Edição de imagem: TC SIQUEIRA | Publicação/ Edição de artigo: 2º Ten GLAUCIVAN/ Sd EV MATAVELLI
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